O CULTO DOS SANTOS E AS IMAGENS - 2º Encontro mês de Novembro 2011
Grupos de rua – mês de novembro de 2011 - 2° encontro
O culto dos Santos e as imagens
INTRODUÇÃO: preparar o ambiente com Crucifixo, bíblia, vela, flores... - Canto inicial.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo... (cantado ou rezado). - Pai nosso...
Texto Bíblico – Cl 1,13-20
Imagens ou ídolos? Imagem é a representação de uma pessoa em fotografia, escultura ou desenho. A imagem ajuda a lembrar, não deixa esquecer; a imagem é importante para a humanidade; traduz sentimentos, acontecimentos; é a expressão da cultura e da história de um povo. Se as obras de arte fossem destruídas (elas que nada mais são do que imagens), o mundo empobreceria!
Ídolo é uma imagem à qual se atribui um poder divino e à qual o fiel trata como se fosse Deus. Uma placa na estrada é boa porque mostra a direção a seguir. Se alguém parasse nela achando que chegou, erraria feio. As placas não são nem a estrada nem o destino final. Imagens apontam para Deus, mas continuam sendo coisas e objetos. Não têm nenhum poder. Deus mandou fazer imagens: dois querubins de ouro (Ex 25,17-22) e uma serpente de bronze (Nm 21,8-9). Continuaram imagens e não viraram ídolo porque levavam a Deus. Eram só sinais que apontavam para o Deus todo poderoso que governava o povo e o curava. Aumentavam a fidelidade a Deus. Eram imagens bem usadas. Não eram adoradas. Ficavam lá ajudando o povo a pensar em Deus. Posso, portanto, ter imagens em casa e não ser idólatra. Posso tê-las e ser um idólatra se achar que elas me ouvem. Posso não ter imagem em casa e ser um idólatra: amar demais o dinheiro ou o poder também é idolatria. Pode-se adorar até a Bíblia se atribuirmos poder a ela e não ao Deus que ela anuncia.
É lícito e até bom ter imagens em casa, desde que não se tornem ídolos. Se Deus mandou fazer imagens é porque Deus não tem nada contra imagens quando bem usadas. Ele condena o mau uso das imagens ou as imagens que ocupam o Seu lugar. Por isso, quando alguém acusa a Igreja de idólatra nós temos que perdoá-lo. É que ele pensa que nós adoramos o gesso, o barro ou a madeira. Não sabe a diferença entre imagem e ídolo. Como nós sabemos, o problema é dele e não nosso. Os católicos não adoram imagens. Ajoelham diante de uma estátua, até falam, mas é com Francisco, Clara, Luzia, Maria mãe de Jesus ou com Jesus que estão falando. Eles sabem que imagens são surdas, cegas e mudas. Não é com elas que falam. Sua fé é em pessoas bem-aventuradas, salvas, que estão no céu. Quando os católicos seguem uma imagem em procissão, ninguém faz papel de bobo. Caminham atrás de um santo como quem seguiria o santo se ele estivesse vivo. Mas sabem que aquilo é apenas uma imagem, um símbolo, um sinal, uma representação. Não adoramos imagens, mas as veneramos, o que quer dizer que as respeitamos, que temo-las em grande consideração. Para nós cristãos, Jesus é a verdadeira Imagem do Pai (Cl 1,15). As outras imagens nós as temos como “fotografia” de pessoas queridas. A imagem não deixa esquecer a história nem o testemunho daqueles que foram fiéis a Deus. Muitos Santos são mártires, foram assassinados por não traírem sua fé, por se negarem a cultuar um falso deus. A imagem de um Santo é uma representação da fé em Jesus e uma seta que nos aponta o caminho da santidade. A imagem nos lembra que, como os Santos, devemos permanecer firmes no caminho do Senhor Jesus.
Existem dois perigos que temos que evitar: dar mais importância aos Santos que a Deus e fazer promessas (a Nossa Senhora ou aos Santos) que com dificuldade conseguiremos cumprir (o fazer promessas que outros deverão cumprir...). Ajudemos também nossos conhecidos, por exemplo, a se darem contas que, quando se entra numa igreja, o Primeiro para cumprimentar é o Senhor: é por isso que nos aproximamos do sacrário, onde Jesus está presente no Sacramento da Eucaristia. Ali ajoelhamos e ficamos em silêncio, adorando o infinito mistério do Amor de Deus, que deu Sua Vida por nós. Depois podemos ir diante das imagens dos Santos para apresentarmos uma oração e pedindo a intercessão deles, sabendo que a primeira graça a pedir é de levar a sério o evangelho como eles fizeram: antes de tudo, os Santos são para nós modelos de vida cristã!
Vamos conversar – Tenho imagens na minha casa? Qual o valor que atribuo a elas? Me incomodam as críticas dos evangélicos sobre a questão das imagens? O que respondo para eles?
Oração com preces espontâneas. - Canto final.