Pergunte ao Padre
pe. francisco
felipe batista
06/03/2013
oiiiiiiiiiii padre francisco tudo bem com o senhor estou com muitas saudades. preciso falar com o senhor urgente. vou deixar o numero do telefone do seminario. estou tentando ligar para o senhor so que nao consigo 41 33735457. deus abençoe manda um abraço enorme para a comunidade avisa que esta tudo bem e que continuem rezando por mim. um grande abraço. felipe
Re:Re:Re: Batismo
Pe. Francesco
22/09/2012
Boa noite, Fátima.
A situação não muda pelo fato de seu sobrinho ser o padrinho da criança: assumindo o papel de padrinho, deveria dar testemunho de vida cristã como católico: e como poderá, um dia, incentivar a criança a participar da vida da Igreja católica? As palavras não serão suficientes: a criança cobrará o comportamento. O padrinho poderia até dizer: Vai pra Missa! Mas a criança perguntará: E porque o senhor não vai? Ou como poderá explicar o significado da Eucaristia ou incentivar a devoção para com Nossa Senhora?
Eu imagino que, se seu sobrinho foi escolhido como padrinho, isto significa que é uma pessoa boa, na qual os pais da criança confiam. Mas ele pode se tornar, junto com a esposa, testemunha cristã do Batismo, ao lado de um padrinho católico (e este tem que ser seriamente comprometido com a função que assume!).
Essas orientações estão presentes no “Diretório Diocesano dos Sacramentos” (parágrafo numero 28) e o Padre da Paróquia onde acontecerá o Batismo deveria conhecê-las.
Deus abençoe a você, à criança que será batizada e também este seu sobrinho que é Pastor e a esposa dele!
A situação não muda pelo fato de seu sobrinho ser o padrinho da criança: assumindo o papel de padrinho, deveria dar testemunho de vida cristã como católico: e como poderá, um dia, incentivar a criança a participar da vida da Igreja católica? As palavras não serão suficientes: a criança cobrará o comportamento. O padrinho poderia até dizer: Vai pra Missa! Mas a criança perguntará: E porque o senhor não vai? Ou como poderá explicar o significado da Eucaristia ou incentivar a devoção para com Nossa Senhora?
Eu imagino que, se seu sobrinho foi escolhido como padrinho, isto significa que é uma pessoa boa, na qual os pais da criança confiam. Mas ele pode se tornar, junto com a esposa, testemunha cristã do Batismo, ao lado de um padrinho católico (e este tem que ser seriamente comprometido com a função que assume!).
Essas orientações estão presentes no “Diretório Diocesano dos Sacramentos” (parágrafo numero 28) e o Padre da Paróquia onde acontecerá o Batismo deveria conhecê-las.
Deus abençoe a você, à criança que será batizada e também este seu sobrinho que é Pastor e a esposa dele!
Re:Re: Batismo
Fátima
14/09/2012
Boa noite Pe Francesco,
Obrigada, foi esclarecedor, mas perdoe-me não fui clara na formulação da pergunta
Na verdade meu sobrinho, pastor evangelico junto com a esposa e vão ser PADRINHOS de um outro sobrinho na igreja catolica.
Obrigada, foi esclarecedor, mas perdoe-me não fui clara na formulação da pergunta
Na verdade meu sobrinho, pastor evangelico junto com a esposa e vão ser PADRINHOS de um outro sobrinho na igreja catolica.
Re: Batismo
Pe. Francesco
12/09/2012
Olá Fátima!
Existe uma possibilidade: que uma pessoa ainda não batizada esteja em perigo de vida e manifeste o desejo de ser batizada (se for criança, os pais podem mostrar tal desejo). Nesse caso, pode ser qualquer pessoa a batizar: os familiares do batizando, um amigo, até uma pessoa de outra fé ou religião ou atéia (desde que celebrem segundo a intenção da Igreja Católica). Mas normalmente os ministros autorizados para celebrar o Sacramento do Batismo são aqueles reconhecidos pela Igreja Católica: Bispo, Padre, Diácono, Ministro extraordinário do Batismo. Fora desses ministros, o Batismo celebrado na Igreja Católica não é reconhecido como válido.
A celebração de um Sacramento não é simples cerimônia. Em particular, o Batismo (além de pôr a pessoa em relação vital com Jesus morto e ressuscitado) introduz numa comunhão de vida, numa realidade que abrange não só as pessoas que estão participando daquela liturgia, mas a Igreja inteira. Um Pastor evangélico que celebra o Sacramento do Batismo numa igreja católica sem estar em comunhão com a vida da Igreja Católica – isto é, com seus dogmas, Pastores e ensinamentos – não tem, ao final, muito sentido.
Deus te abençoe!
Existe uma possibilidade: que uma pessoa ainda não batizada esteja em perigo de vida e manifeste o desejo de ser batizada (se for criança, os pais podem mostrar tal desejo). Nesse caso, pode ser qualquer pessoa a batizar: os familiares do batizando, um amigo, até uma pessoa de outra fé ou religião ou atéia (desde que celebrem segundo a intenção da Igreja Católica). Mas normalmente os ministros autorizados para celebrar o Sacramento do Batismo são aqueles reconhecidos pela Igreja Católica: Bispo, Padre, Diácono, Ministro extraordinário do Batismo. Fora desses ministros, o Batismo celebrado na Igreja Católica não é reconhecido como válido.
A celebração de um Sacramento não é simples cerimônia. Em particular, o Batismo (além de pôr a pessoa em relação vital com Jesus morto e ressuscitado) introduz numa comunhão de vida, numa realidade que abrange não só as pessoas que estão participando daquela liturgia, mas a Igreja inteira. Um Pastor evangélico que celebra o Sacramento do Batismo numa igreja católica sem estar em comunhão com a vida da Igreja Católica – isto é, com seus dogmas, Pastores e ensinamentos – não tem, ao final, muito sentido.
Deus te abençoe!
Batismo
Mª de Fátima Nieri Enedino
09/09/2012
Bom dia
É aceito pela Igreja catolica que um pastor evangelico batize uma c riança na igreja católica.
Qual o valor cristão?
Acontece isso em minha familia, o que dizer sobre isto.?
É aceito pela Igreja catolica que um pastor evangelico batize uma c riança na igreja católica.
Qual o valor cristão?
Acontece isso em minha familia, o que dizer sobre isto.?
Vaticano II
Pe. Gabriel
27/06/2012
Querida Mariana,
o Concílio Ecumênico é a reunião, convocada pelo Papa, de todos os Bispos da Igreja Católica para rezar juntos e tomar algumas decisões a respeito da fé e da vida da Igreja. Na vida da Igreja Católica tem muitas convocações (Conselho de comunidade, Conselho Pastoral Paroquial, Assembléia de Congregações Religiosas, Assembléia Diocesana, Sínodo Diocesano, Sínodo dos Bispos, Consistório, Conclave) mas o Concilio Ecumênico é a máxima assembléia que a Igreja Católica pode viver.
Entre o ano 1962 e o 1965 aconteceu o Concilio Ecumênico Vaticano II, evento de graça pela vida da Igreja. O Beato João Paulo II chamou o Vaticano II “bússola para vida da Igreja no Terceiro Milênio”: significa que não podemos ser católicos neste tempo sem ler e confrontar-se com os textos do Concilio Vaticano II.
Depois do Concilio, sobretudo da Europa, a Igreja passou para um período de purificação e de sofrimentos, sobretudo por dois motivos:
1. A sociedade se tornou em poucos anos muito afastada do cristianismo e dos ensinamentos morais da Igreja, a motivo dos movimentos filosóficos e políticos chamados do “1968”. Por esses grupos a humanidade é feliz quando consegue livrar-se de Deus e da moral, sobretudo a católica. Foi uma transformação que aconteceu independentemente do Concilio; ao contrario o Concilio ajudou a Igreja a anunciar o Evangelho nesse contexto difícil.
2. Muitos católicos (padres ou leigos) interpretaram mal os textos do Concílio e começaram a acreditar que o comunismo poderia ser a atualização política do cristianismo, que a gente poderia quebrar a comunhão com o Papa e os nossos Bispos, que os padres poderiam casar-se, que as mulheres poderiam ser padres, que a Missa fosse uma grande festa esquecendo a presença de Cristo.
Hoje em dia acho erradas duas atitudes:
a) Pensar que precisa voltar antes do Concílio Vaticano II, rejeitando todas as indicações do Vaticano II a respeito da Liturgia, da leitura da Palavra de Deus, do estilo de comunhão na Igreja, da missão dos católicos no mundo.
b) Pensar que precisa um Concílio Vaticano III porque o II já está velho e mudar totalmente a caminhada da Igreja “quebrando” com a Tradição que recebemos de 20 séculos de fé.
O caminho certo é seguir com equilíbrio a palavra de Bento XVI e dos nossos Bispos, dando importância á liturgia, á leitura da Palavra de Deus, á nossa presença viva no mundo. Lembrando também de não viver a nossa fé sozinhos, mas sempre na comunidade cristã.
Convido-te a ler com os textos do Vaticano II com a ajuda de um padre, para compreender uma grande riqueza que a gente tem.
Pe. Gabriel
o Concílio Ecumênico é a reunião, convocada pelo Papa, de todos os Bispos da Igreja Católica para rezar juntos e tomar algumas decisões a respeito da fé e da vida da Igreja. Na vida da Igreja Católica tem muitas convocações (Conselho de comunidade, Conselho Pastoral Paroquial, Assembléia de Congregações Religiosas, Assembléia Diocesana, Sínodo Diocesano, Sínodo dos Bispos, Consistório, Conclave) mas o Concilio Ecumênico é a máxima assembléia que a Igreja Católica pode viver.
Entre o ano 1962 e o 1965 aconteceu o Concilio Ecumênico Vaticano II, evento de graça pela vida da Igreja. O Beato João Paulo II chamou o Vaticano II “bússola para vida da Igreja no Terceiro Milênio”: significa que não podemos ser católicos neste tempo sem ler e confrontar-se com os textos do Concilio Vaticano II.
Depois do Concilio, sobretudo da Europa, a Igreja passou para um período de purificação e de sofrimentos, sobretudo por dois motivos:
1. A sociedade se tornou em poucos anos muito afastada do cristianismo e dos ensinamentos morais da Igreja, a motivo dos movimentos filosóficos e políticos chamados do “1968”. Por esses grupos a humanidade é feliz quando consegue livrar-se de Deus e da moral, sobretudo a católica. Foi uma transformação que aconteceu independentemente do Concilio; ao contrario o Concilio ajudou a Igreja a anunciar o Evangelho nesse contexto difícil.
2. Muitos católicos (padres ou leigos) interpretaram mal os textos do Concílio e começaram a acreditar que o comunismo poderia ser a atualização política do cristianismo, que a gente poderia quebrar a comunhão com o Papa e os nossos Bispos, que os padres poderiam casar-se, que as mulheres poderiam ser padres, que a Missa fosse uma grande festa esquecendo a presença de Cristo.
Hoje em dia acho erradas duas atitudes:
a) Pensar que precisa voltar antes do Concílio Vaticano II, rejeitando todas as indicações do Vaticano II a respeito da Liturgia, da leitura da Palavra de Deus, do estilo de comunhão na Igreja, da missão dos católicos no mundo.
b) Pensar que precisa um Concílio Vaticano III porque o II já está velho e mudar totalmente a caminhada da Igreja “quebrando” com a Tradição que recebemos de 20 séculos de fé.
O caminho certo é seguir com equilíbrio a palavra de Bento XVI e dos nossos Bispos, dando importância á liturgia, á leitura da Palavra de Deus, á nossa presença viva no mundo. Lembrando também de não viver a nossa fé sozinhos, mas sempre na comunidade cristã.
Convido-te a ler com os textos do Vaticano II com a ajuda de um padre, para compreender uma grande riqueza que a gente tem.
Pe. Gabriel
Itens: 1 - 6 de 37
